Remoção de Amianto

                       


As equipas da SERC Ambiente estão formadas e autorizadas para estas várias intervenções, Elas dominam assim todos os riscos associados aos materiais contendo amianto, desde a intervenção à gestão de resíduos.

A empresa também realizou um processo de formações no estrangeiro, permitindo que as nossas equipas trabalhassem com materiais que contêm amianto sem haver qualquer risco para à própria saúde ou de outrém.

                       

As nossas equipas intervêm assim garantindo um serviço especializado em:
- Desconstrução de coberturas em fibrocimento, com remoção das placas;
- Reparação de placas em fibrocimento e outras reparações;
- Remoção de todo outro tipo de materiais contendo amianto (juntas e mastique de janelas, cola de azulejos ou ladrilho, cola de rodapé, gessos, isolamentos...) em edificios, navios, comboios...;

:: LEGISLAÇÃO ::
:: GUIA BOAS PRÁTICAS AMIANTO ::

Um pouco de História

“O que é o amianto?”
O Amianto também conhecido por Asbestos, que é uma fibra mineral natural com origem de seis minerais metamórficos, utilizado em vários produtos comerciais. Este é constituído por feixes de fibras extremamente finas e compridas que facilmente se separam umas das outras e flutuam no ar. Estas fibras podem ser facilmente inaladas ou engolidas podendo causar graves problemas de saúde.
Este é classificado consoante o formato das suas fibras, pode ser incluído em dois grupos, o das anfíbolas (fibras em forma de agulha) ou o das serpentinas (fibras mais finas).


Foto microscópica de fibras de amianto

Até à descoberta dos seus riscos, devido à sua abundância na Natureza, ao seu baixo custo e sobretudo devido às suas propriedades, entre as quais, grande flexibilidade e elevada resistência tênsil, química, térmica e eléctrica, este foi utilizado com muita frequência na produção de diversos materiais, tais como, isolamentos térmico, fibrocimento, calços, pastilhas de travões, discos de embraiagem, gessos, revestimentos, argamassas, têxteis, placas para tectos, placas de linóleo, impermeabilizações, isolantes térmicos, etc. Sem que se desse por isso, o “mundo” que nos rodeava ia aderindo massivamente ao amianto, provocando um problema grave, de difícil resolução, cuja a dimensão ainda não foi devidamente avaliada.

“O amianto que encontramos quotidianamente.”
Quase todas as pessoas já estiveram expostas ao amianto em algum momento das suas vidas. No entanto, a maioria não adoece em consequência dessa exposição. As pessoas que adoecem são geralmente aquelas que estão expostas com alguma regularidade. A percepção do perigo representado pela exposição ao amianto levou inicialmente à tomada de precauções no seu manuseamento. Apesar da sua interdição na Europa nos fins da década de 90 existem ainda produtos em uso fabricados com esta matéria-prima, tais como: pedras preciosas utilizadas nos colares, nos fatos de bombeiros, lâmpadas, torradeiras, revestimentos de coberturas de edifícios, etc...

“O problema!”
Ao longo do tempo, o desgaste dos materiais fabricados com amianto, originado nomeadamente por fricções, choques mecânicos, elementos climatéricos, tem contribuído para a libertação de fibras no meio ambiente. Estas fibras microscópicas uma vez inaladas, alojam-se nos pulmões que não conseguem expeli-las, podem originar diversas doenças entre as quais podemos realçar a Asbestose (que consiste em lesões do tecido pulmonar causadas por um ácido produzido pelo organismo na tentativa de dissolver as fibra) e a Mesotelioma do pulmão.


Detalhe de um pulmão com asbestose

“Tantas mortes! Porquê??”
Já em 1898 o inspector-chefe de fábricas no Reino Unido relatava ao parlamento no seu relatório anual os efeitos malignos do pó de amianto. Nele afirmava que a natureza aguçada das partículas quando presentes no ar era nociva. Em 1906 uma comissão do parlamento britânico confirmou os primeiros casos de morte causada por amianto e recomendou que fosse melhorada a ventilação nos locais de trabalho, entre outras medidas. No entanto, estes materiais só começaram a ser interditos na Europa nos finais da década de 90, devido a pressões económica, financeiras e as qualidades do material.

“Como devemos atuar!”
Mesmo que eliminar a utilização do amianto seja a melhor opção, nem sempre é realizável. Como tal, deveremos ter permanentemente uma atitude responsável na presença deste. Sempre que possível, deveremos evitar o contato com o amianto para acautelar a inalação das suas fibras. As autoridades deverão impor a qualquer proprietário de edifícios a presença de um técnico acreditado para a avaliação dos riscos referente aos materiais existentes. Só assim se poderá “proteger o homem e o meio ambiente das fibras de amianto”. Quando se deteta a presença de amianto nos edifícios, devemos proceder ao encapsulamento dos materiais em bom estado para evitar a libertação das fibras, acompanhando com vistorias periódicas de dois em dois anos que originam um relatório sobre o estado do material ou a sua remoção definitiva.
A legislação estipula um sem número de restrições relativamente à exposição ao amianto no trabalho. Define valores limite de exposição permitidos. Os trabalhadores que lidam com o amianto deverão observar os procedimentos básicos de segurança, como o uso de luvas, máscara e roupas adequadas. Estes equipamentos de protecção individual deverão permanecer do local de trabalho evitando assim a propagação de partículas.


Remoção de amianto